TESTE DE ESTANQUEIDADE EM TUBULAÇÕES DE GÁS

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Antes de mais nada, qual o objetivo do teste de estanqueidade em tubulação de gás?

Primeiramente, o teste têm como objetivo detectar as condições de estanqueidade das redes de Gás – GLP e GN, residencial ou comercial. Contudo, esse serviço segue as Normas ABNT e instruções técnicas do Corpo de Bombeiros. Ou seja, por meio da pressurização da tubulação de gás, observa-se, por um determinado período de tempo, se há ou não perda da pressão.

Desse modo, existem normas de referencia para teste de estanqueidade em tubulação de gás

Antes de tudo, atendimento as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT CB-09; NBR 15358, Redes de distribuição para gases combustíveis em instalações comerciais e industriais – Projeto e execução, ABNT NBR 15526, Instalação Interna de Gases Combustíveis – Projeto e Execução; Norma Técnica do Corpo de Bombeiros Estado de São Paulo; RIP Gongas; e sobretudo, procedimento do ensaio de estanqueidade de tubulação de gás.

Agora, na primeira etapa do ensaio, observamos as seguintes atividades:

  • Primeiramente, se as válvulas dentro da área de prova estão na posição aberta, enquanto que nas extremidades livres em comunicação com a atmosfera, instalamos um bujão para terminais com rosca ou uma flange cega para terminais não roscados. Desse modo, consideramos um tempo adicional de 15 minutos para estabilizar a pressão do sistema em função da temperatura e pressão atmosférica, ou de eventuais bolsas de ar na tubulação;
  • Em seguida, aumentamos a pressão gradativamente em intervalos não superiores a 10% da pressão de ensaio, dando tempo necessário para sua estabilização;
  • Pouco depois, separamos a fonte de pressão da tubulação, logo após a pressão na tubulação atingir o valor de ensaio. Enquanto o teste acontece, verificamos a pressão durante todo o período de ensaio, não tolerando variações perceptíveis de medição;
  • Do contrário, se observarmos uma diminuição de pressão de ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso, sempre repetimos a primeira etapa do ensaio;
  • Desse modo, finalizando a primeira etapa do ensaio, faremos uma exaustiva limpeza interior da tubulação através de jatos de ar comprimido ou gás inerte, por toda a rede de distribuição interna. Então, este processo deve ser repetido tantas vezes quantas sejam necessárias até que o ar ou gás de saída esteja livre de óxidos e partículas.
  • Logo depois que ler isso, veja também sobre teste de estanqueidade em posto de combustível.

Em seguida, na segunda etapa do ensaio, observamos as seguintes atividades:

  • Primeiramente, instalaremos os reguladores de pressão e as válvulas de alívio ou de bloqueio, mantendo as válvulas de bloqueio na posição aberta e as extremidades livres em comunicação com a atmosfera fechadas;
  • Em seguida, pressurizaremos toda a rede com a pressão de operação;
  • Depois que pressurizar, a fonte de pressão deve ser separada da tubulação, logo após a pressão na tubulação atingir o valor de ensaio;
  • Então, ao final do período de ensaio, se obsevarmos uma diminuição de pressão de ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso a segunda etapa do ensaio deve ser repetida.
  • Todavia, devemos realizar a purga do ar com injeção de gás inerte, antes da realização do teste de estanqueidade em tubulação de gás
  • Sempre que os trechos de tubulação com volume hidráulico forem acima de 50 L deverão ser purgados com injeção de gás inerte antes da admissão do gás combustível, de forma a evitar probabilidade de inflamabilidade da mistura ar + gás no interior da tubulação.

Desse modo, os produtos da purga serão canalizados para o exterior das edificações em local e condição seguros, não se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior. Nesse ínterim, a realização da operação é feita introduzindo-se o gás continuamente, não se admitindo que os lugares da purga permaneçam desatendidos pelos técnicos responsáveis pela operação.

Agora, o cilindro de gás inerte precisa estar munido de regulador de pressão e manômetro apropriados ao controle da operação. Afinal, devemos tomar os devidos cuidados especiais para evitar que o gás inerte venha a baixar o teor de oxigênio do ambiente a níveis incompatíveis com a vida humana.